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Gabriela Reciputti, solteira por opção (dos homens, como costuma dizer minha mãe) e por experiência própria digo, cevar um pé na bunda dói ... mas daí eu fico cá pensando com meus botões que, por sinal, não tenho no momento, dar um pé na bunda também deve doer.

Ate ouso afirmar que dizer a alguém que você não está mais afim é tão difícil quanto que está. Não é fácil pensar que se vai fazer sofrer uma pessoa que se gosta, ou ao menos gostava, tanto.

Enfim, pé na bunda é uma sensação horrível, mas recomeçar é deliciosamente recompensador.

O mundo e nós

Enquanto o mundo for mundo existirão coisas erradas e certas, pessoas fazendo banquetes, outras comendo migalhas e outras, ainda, sem ter nada para comer. Existirá preconceito, pessoas sofrendo por amor, musica brega e catchup na pizza.
Enquanto o mundo for mundo existirão dias felizes, brincadeiras de criança, pessoas ganhando dinheiro com feriados pseudo-religiosos e amores proibidos.Existirá o canto dos pássaros, os dias de sol e as gotas de chuva, mas também existira as tempestades, os vendavais e os desertos, os ricos e os pobres, os felizes e os tristes independente de quando cada um tenha no banco. Existirão os grandes amigos, os irmãos de sangue e os de alma, existirá as proibições de mãe e os vizinhos fofoqueiros.
Enquanto o mundo for mundo existira o frio e o calor, a noite e o dia, o bom e o ruim, o começo e o fim, o preto e o branco. Tudo exatamente assim nessa imensa miselandia que nos faz ser o que somos.