terça-feira, setembro 29, 2009

As avessas

...e dizem que quando o afeto entra pela porta a inspiração sai pela janela. Acho que sou um pouco às avessas nisso também. Voltando a escrever e, aos poucos, voltando à vida.
Voltando a ter um pouco de histórias, de músicas, de carinho. Um pouco de tudo que me faz feliz.

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sábado, setembro 26, 2009

A um amigo...


Sinto por ele um carinho imenso, um carinho tão grande que não cabe em si e transborda. Transborda em forma de palavras, olhares, gestos, abraços, cuidados.

As vezes somos iguais e nos tornamos um par. As vezes somos o oposto e nos tornamos complementares. Algumas vezes nos tornamos distantes, mas sempre voltamos. Eis uma das belezas das grandes amizades.

Se será meu amigo pra sempre? Não sei, acho que tudo finda. Tudo menos algumas lembranças. Menos as lembranças que sempre terei de ti.

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quinta-feira, setembro 24, 2009

Tarde demais?

Não, nunca é tarde demais para dar uma segunda chance...

Uma segunda chance ao coração já tão maltratado, ao sonho esquecido, a uma amizade perdida. A algo que parece impossível.

Nasci para as grandes tragédias, para achar que nada vai dar certo, que estou fadada ao fracasso. Estou sempre prestes a desistir de tudo, até o dia em que eu acordo com a certeza de que nunca é tarde para dar uma segunda chance a vida. De que nunca é tarde para correr atrás do que realmente vale à pena. De que nunca é tarde para ser feliz.

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segunda-feira, setembro 14, 2009

Beijo



Os rotos se aproximam, os olhos se confundem. É possível sentir a respiração do outro na própria face. As palavras já são completamente dispensáveis e o riso maroto inevitável. As mãos, muitas vezes tremulas, já não sabem para onde irem. Os sons ao redor desaparecem. E os lábios finalmente se encontram. Nesse instante ambos flutuam em meio à alegria do desejo realizado e o desespero de aproveitar cada instante. Tudo é lento e rápido ao mesmo tempo, eterno como flash de uma câmera.Aos poucos a levitação acaba e os pés novamente tocam o chão. As mãos que seguravam a face um do outro como que num pedido desesperado para que o momento não findasse, agora descansam sobre os ombros ou passeiam pelo cabelo alheio.Os rostos enfim se distanciam um pouco e a frase que é obvia e ao mesmo tempo inesperada quebra o silêncio: - Eu te amo, meu amor...“Todo beijo deve ter a ansiedade do primeiro e o desespero do ultimo.”

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